sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Espetáculo

Ontem, de uma forma totalmente inesperada, fui assistir ao 6º Festival de Jazz de Maceió realizado também na praza multi eventos na praia de Pajuçara. Digo "também" porque estão havendo apresentações em vários palcos montados pela cidade, além de alguns restaurantes estarem recebendo atrações do Jazz.

Foi um momento muito bom, a noite estava bastante agradável e a plateia era realmente bastante seleta, estavam apenas aqueles que gostam mesmo de música boa.

Fiquei me perguntando porque o governo não disponibiliza recursos suficientes para que haja uma boa propaganda? O evento conta com o patrocínio da Bohemia, do Ministério da Cultura e de várias outras entidades, com isso a publicidade poderia ser bem melhor.

Bem, de qualquer forma estamos falando de cultura em um país rico de várias culturas, por mais que não haja a divulgação que deveria ter, qualquer lata batendo já é motivo pra juntar gente.

Fica aqui o convite. O festival vai até domingo (28/11). Vamos prestigiar.

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Mudança

Acredito possuir esse espaço já há algum tempo e sempre o chamei de "Direito Pratododia". Esse nome expressava claramente o que eu vivia naquele período, um cara apaixonado pelo Direito e pela música.

O nome "Direito Pratododia" teve origem com a música do Teatro Mágico ("Pratododia") e essa junção significava, ao menos pra mim, que o Direito seria concreto e substancial como o prato que comemos todos os dias, e ainda, que deveria ser uma prática desempenhada todos os dias.

Quando o criei pensei em escrever coisas que estivessem relacionadas à materialidade do Direito, comprovando que ele pode ser percebido na prática. No entanto, passei a escrever várias outras coisas, sobre vários outros assuntos, e então percebi que estava me desviando do objetivo.

Por um tempo pensei em modificar o título desse espaço, mas nunca tive coragem, ou me faltava inspiração. Hoje, diante do computador, decidi que deveria mudar isso, deveria aproveitar essa fase de "up" da minha vida para mudar o título do blog.

"Agora" representa a minha vontade de viver o agora, de me entregar à tantas coisas que estão preparadas para mim só esperando que eu vá lá buscar. "Agora" representa que agora eu me sinto uma pessoa nova e que esse agora já não é o agora de dois minutos atrás, é um agora plenamente novo onde eu posso trilhar um caminho novo.

"Agora" continua sendo um devaneio "legal" em nossa jornada diária porque não deixarei de escrever sobre coisas legais que acontecem em nosso contidiano, pricipalmente se essas coisas estão relacionadas à legalidade do Direito.

Continuo apaixonado pelo Direito e pela música, mas estou mais apaixonado ainda pelo "Agora".

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Voltar

Na semana passada, enquanto me preparava para fazer a segunda fase da OAB, fui dar uma corridinha aqui perto de casa. Durante a corrida, com o simples objetivo de relaxar, passei por uma criança que andava com seu velocípede.

Ainda distante dela, ao notar que ela estava ali, tive a recordação de um dia ter tido um velocípede e de ter saído várias vezes pra brincar com o meu velocípede. Imaginei que quando eu vivi o que aquela criança estava vivendo, não tinha que me preocupar com nada, não tinha que pensar no tempo, apenas brincava e pedalava, sempre adiante, assim como fazem as crianças.

Quando passei pela criança que observava desde muito longe, senti no coração uma pequena angustia de não poder mais brincar como ela, não poder mais seguir sem me preocupar, mas, algumas passadas depois, percebi que, assim como aquela criança, assim como eu quando tinha a idade dela, continuava andando adiante, sempre adiante, sem parar jamais.

É assim que devemos continuar fazendo... Assim como as crianças... Sempre adiante.

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Democracia???

Ontem, dia 31 de outubro de 2010, o povo brasileiro teve sua segunda oportunidade para exercer o seu direito constitucionalmente garantido de escolher uma pessoa, uma única pessoa, que irá dirigir o país nos próximos quatro anos. O voto livre e secreto foi motivo de lutas e discórdias no passado, pessoas deram, literalmente, suas vidas para que nós pudéssemos VOTAR.

O ato de votar requer coerência, discernimento, clareza, inteligência e, além de tudo, fraternidade. O nosso voto particular tem o poder de interferir na vida de todo um povo e, por isso, deve ser feito tendo em vista o bem comum, o bem da nação.
Ontem, não elegemos (falo em terceira pessoa apenas por uma questão de linguagem) a Dilma, nós elegemos um gruo político que, além de estar no poder por oito anos, vendeu sua alma às forças contrárias à democracia. Durante todo o período pré-pleito o Presidente Lula (em quem votei e não me arrependo apenas por acreditar que o Brasil está melhor do que o que era antes) pediu, em toda a mídia nacional, votos para pessoas como Renam Calheiros, Ronaldo Lessa, Cícero Ferro e tantos outros que possuem uma ficha mais suja que pau de galinheiro.

Percebam que o fato do Presidente, a autoridade máxima desse país, pedir votos para criminosos já deixa claro que no Brasil não existe política, existe politicagem. É o interesse pelo poder, não importa os meios, que predomina sobre o interesse comunitário.

Além de tudo, a Ministra Dilma, durante sua campanha, mudou de opinião, no mínimo, umas seis vezes sobre o mesmo assunto. Uma pessoa que é incapaz de defender suas próprias razões, será capaz de governar um país soberano e com dimensões continentais como o Brasil?

Agora, passou pela minha cabeça uma interrogação: Se eu tivesse escrito esse texto antes das eleições será que poderia modificar o rumo dessa história? A resposta é imediata: Eu paguei pra ver e perdi a aposta.

Teria muitos motivos para expor a necessidade de votar no candidato Serra, mas agora já não vale a pena. Deixamos de eleger o candidato mais ético e cordial que o Brasil já viu. Deixamos de eleger alguém que, concretamente, teria projetos novos e incentivadores para o povo brasileiro.

Maquiavel, no livro O Príncipe, diz: O povo tem o governante que merece. Sinceramente, não mereço mais quatro anos de PT, mais quatro anos de um PT que se vendeu e que não sustenta seus ideais. Mas como disse anteriormente, o voto é a representação da fraternidade pois tem o poder de influenciar na vida de todos nós... O que me resta é a esperar.

Boa sorte a todos nesses próximos quatro anos.