quinta-feira, 16 de abril de 2009

Direito e Arte


Conheci esta semana a revista " Getúlio" de propriedade da Fundação Getúlio Vargas. Mostrou ser uma revista de conteúdo esplêndido, principalmente em sua 14ª edição, correspondente ao bimestre março/abril deste ano.

Em uma reportagem escrita pelo prof. Pedro Batista Martins, o tema do Direito como ciência é igualado a "Arte" em seu sentido mais poético. O autor afirma que há dois tipos de artes, as alográficas e as autográficas. No primeiro tipo, a obra apenas se completa com o concurso de dois personagens, o autor e o intérprete; já na segunda, o autor contribui sozinho para a realização da obra. Desta forma, é possível compreender que o Direito é uma arte alográfica.

Complementando sua exposição, o autor diz que "diante da crise, o advogado precisa ter a clareza e objetividade de Chico Buarque, a versatilidade e a polivalência de Vinícius de Morais e a harmonia de Tom Jobim”.

Em meu modo de sentir, o direito é a arte que mais encanta, pois tem o potencial de solucionar os conflitos objetivando a pacificação social, de maneira a construir uma sociedade mais fraterna. Obviamente que, para tanto, é necessário que iniciemos um trabalho consciente certos de onde chegaremos. O sonho de uma advocacia correta e justa pode se tornar uma realidade.