quarta-feira, 1 de junho de 2011

Aquele outro lugar, o lugar de minha infância, já não me dá medo, já não me traz insegurança. Hoje sou forte, leve como o vento que passeia e sopra levando as folhas de um cajueiro.

Aqueles sabores de outrora voltaram a ser ricos de beleza e com toda sutileza preenchem a minha vida de alegria. Aqui me criei, a vida me fez, e sou o que sou, bom ou ruim, devo a tudo o que aprendi e vivi nas ruas dessa cidade.

Guardo apenas saudade. Amores, dores e sabores, maravilhosos sabores. Eu e tu formamos, agora, uma clara e límpida sinfonia, bem parecida com aquela que o vento faz nas tuas folhas, nas folhas de Aracaju.

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