sábado, 13 de dezembro de 2008

Geração Pirocóptero


Esta semana, em uma noite bastante agradável de quinta-feira, fui com alguns amigos a um bar (Botequim Paulista) e em meio a uma boa conversa regada a uma cerveja bem gelada, nos questionamos sobre a dificuldade de conceituar nossa geração.
Como alguns sabem, eu ainda disfruto dos ventos da casa dos 20 anos e talvés por ser ainda bastante novo não tive a facilidade necessária para detectar o que marcou a minha geração. Entretanto, tivemos bastante facilidade em entender que a geração das crianças de hoje joga bola de gude (gimbra) virtualmente grudada a uma tela de computador, enquanto a nossa ainda se sujava com a areia da rua.
Já um pouco mais adiante em nossos devaneios, um dos camaradas de cabeça bem ventilada, nos chamou a atenção para algo que difere a nossa geração de todas as outras, o famoso Pirocóptero. Se trata de um pirolito que terminar sua guloseima, acoplavamos em seu palito uma hélice, e era preciso apenas um simples movimento com as mãos para este levantasse vôo. Este camarada ainda acrescentou sua fala dizendo: “em muitos telhados ainda devem haver muitos pirocópteros”.
Naquele momento chegamos a um concenso parcial, no entanto a dúvida ainda permeia os meus pensamentos, pois não acredito que algo tão simples possa ter marcado tanto uma geração.
Caro leitor, você que me acompanha sempre em discussões mais sérias, ajude a conceituar a nossa geração, talvés somando nossas experiências cheguemos a um denominador comum.
Saudações cordiais.

Um comentário:

Basile disse...

Acho que a nossa geração ainda não difere tanto dessa, visto que fomos concebidos justamente nessa mudança de paradigma representada pela tecnologia e sua inserção em nossas vidas. Todas as gerações experimentam situações diversas das anteriores, contudo, há sempre um núcleo infantil comum que não muda nunca...

Parabéns pelo Blog!

Abraços